Josivaldo Alves lamenta os problemas do CSP durante a temporada

Foto: Voz da Torcida

O CSP lutou até o fim, mas após derrota por 2 a 0 para o Botafogo-PB quarta-feira (27), no Almeidão, acabou rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paraibano em 2020. 

A vida do Tigre não era fácil, precisava vencer a equipe de melhor campanha na competição e ainda torcer por uma combinação de resultados. Mas em uma noite de bastante chuva, na qual o gramado sofreu bastante com as poças, o tricolor foi presa fácil para uma equipe mista do Belo. Mas o mal tempo não foi uma desculpa para o comandante Josivaldo Alves. 

– Fizemos uma boa partida. O campo não ofereceu as condições só pra minha equipe, mas sim para as duas equipes. Sabíamos que se estivesse seco, seria um jogo que poderíamos dar mais, porque trabalharíamos melhor a bola, e também iríamos sofrer com a qualidade que tem o Botafogo-PB – reconheceu. 

Com um início desastroso de campeonato, com cinco derrotas, nas cinco primeiras rodadas, a tarefa para se salvar não era fácil para os jogos de volta. O tricolor da capital ainda ensaiou uma recuperação, com duas vitórias e dois empates, mas que não foram suficientes ao final do certame. 

– Infelizmente o rebaixamento vem lá de trás, não vem de hoje, e amargamos um rebaixamento. Trabalhamos, demos o nosso melhor, mas saio de cabeça erguida sabendo que dei tudo que tinha. Se não foi o suficiente, temos que ter calma – avaliou. 

A organização do CSP para o paraibano não foi das melhores. Acumulando a função de presidente e técnico, Josivaldo alternou com Tazinho as rédeas da equipe na área técnica durante o torneio. Sem a experiência necessária como técnico, além de um elenco recheado de jovens promessas, a soma de problemas levou o clube ao final melancólico com a queda para a segunda divisão estadual. 

– A temporada foi difícil, tivemos problemas em tudo que você possa imaginar. Mas lutamos, nos entregamos. Eu dei tudo de mim para nos manter na primeira divisão. Foram muitos erros, vou precisar de umas duas horas de entrevista para poder responder isso – disse. 

Com uma lógica voltada às divisões de base, onde a negociação de jovens jogadores é a principal fonte de renda de equipe, o Tigre ainda tem um calendário a cumprir até o final do ano em torneios de base. Depois, precisa aguardar o ano de 2020, quando terá a oportunidade de se reerguer e voltar à elite do futebol paraibano. 

– O meu futuro e o do CSP sempre está na mão de Deus. Está tudo entregue às suas mãos, ele é o dono de tudo, e sabe que se hoje tínhamos que cair, é porque isso era o melhor – revelou.

Fonte: vozdatorcida

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