Operação Cartola: Justiça autoriza que 14 réus voltem a frequentar jogos e instituições desportivas

Juízo entendeu que a medida cautelar estava prejudicando o exercício profissional de muitos dos acusados no processo judicial

O principal processo decorrente da Operação Cartola, que investigou um suposto esquema criminoso de manipulação de resultados no Campeonato Paraibano de 2018, teve uma importante movimentação nessa terça-feira. É que a Justiça derrubou a última medida cautelar que ainda perdurava para os 17 réus que foram acusados de integrar o esquema. Com isso, 14 dos réus agora podem voltar a frequentar, por exemplo, partidas de futebol.

Um dos beneficiados é Lionaldo Santos, ex-presidente do TJDF-PB, que trabalha como advogado — Foto: Reprodução / TV Cabo Branco

Além da presença liberada nos estádios, os réus também podem voltar a frequentar tribunais desportivos e sedes dos clubes. De acordo com a assessoria da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, onde tramita o processo, após quase dois anos dessa medida cautelar ter sido imposta, o juízo achou por bem relaxar a medida, visto que muitos réus estavam sem conseguir exercer seus trabalhos de forma plena.

Apesar da decisão judicial ter sido adotada para todos os 17 réus do processo, ela acaba não sendo efetiva para três deles, que ainda cumprem medidas cautelares referentes a outro processo, também oriundo da Operação Cartola.

Ex-vice de futebol do Botafogo-PB, continua impedido de acompanhar o seu time do coração em estádios — Foto: Cisco Nobre / GloboEsporte.com

O ex-vice-presidente de futebol do Botafogo-PB, Breno Morais, o ex-presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol da Paraíba (Ceaf-PB), José Renato, além do ex-árbitro auxiliar Tarcísio José, o Galeguinho, seguem impedidos de frequentar estádios e instituições desportivas.

Esse processo que envolve 17 réus está chegando em sua reta final de tramitação, pelo menos em relação à primeira instância. Segundo a assessoria da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, em breve será marcada a última audiência de instrução, onde serão ouvidos os acusados. Depois disso, resguardadas as possibilidades de petições e despachos, o juízo vai poder dar a sua decisão sobre o caso.

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